...SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR

A Secretaria-Geral criou o Sistema de Informações de Comércio Exterior, que oferece, em módulos interligados, dados atualizados de todos os países-membros da ALADI, referente ao item tarifário nacional. Isto possibilita obter, informações completas sobre qualquer produto (item), relativas ao comércio exterior, às tarifas nacionais e às preferências negociadas no âmbito dos acordos assinados ao amparo do TM80, além de informações sobre as normas reguladoras do comércio exterior.

A ALADI é o maior grupo latino-americano, cuja meta é a integração, formado por doze países-membros: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela, representando, em conjunto, 20 milhões de quilômetros quadrados e mais de 493 milhões de habitantes (Ver indicadores sócio-econômicos).

http://www.aladi.org/NSFALADI/sitio.NSF/vsitioweb/sicoexp

Em clima de ceticismo, Coréias fazem cúpula no fim de agosto

SEUL - As Coréias do Sul e do Norte anunciaram na quarta-feira sua primeira reunião de cúpula em sete anos, mas críticos viram nisso um fato da política doméstica e dizem que dificilmente o encontro ajudará a mobilização internacional pelo desarmamento nuclear norte-coreano.

A reunião de 28 a 30 de agosto será apenas a segunda entre os líderes dos dois países divididos desde o final da Segunda Guerra Mundial e tecnicamente ainda em guerra.

Ambos os lados demonstraram total otimismo no anúncio simultâneo da surpreendente cúpula, a ser realizada em Pyongyang, capital do Norte, com a presença do presidente sul-coreano, Roh Moo-hyun, e do líder comunista norte-coreano, Kim Jong-il.

"Vai ajudar as relações intercoreanas e dar novo impulso para melhorar as relações internacionais da Coréia do Norte", disse Roh, segundo seu porta-voz, que citou também as discussões pelo desarmamento nuclear.

Haverá discussões preparatórias em Kaesong, um pólo industrial que fica na Coréia do Norte, perto da fronteira, e é mantido com dinheiro sul-coreano. Ali perto fica também a vigiadíssima zona-tampão que há mais de 50 anos divide a montanhosa península da Coréia.

Depois da guerra que levou à divisão (1950-53), as duas Coréias nunca firmaram um tratado de paz, apenas um armistício.

Pyongyang fez sua primeira movimentação significativa aos apelos da comunidade internacional ao desativar seu reator nuclear, fonte de material para bombas atômicas. A desativação estava prevista no acordo deste ano da Coréia do Norte com cinco potências mundiais e regionais (EUA, China, Rússia, Japão e Coréia do Sul) reunidas em Pequim.

Mas analistas dizem que será quase impossível convencer a paranóica Coréia do Norte a abandonar totalmente suas armas nucleares, pois para isso Pyongyang exige que os EUA retirem seus quase 30 mil soldados estacionados na Coréia do Sul.

A China ("quase" aliada da Coréia do Norte) e os EUA elogiaram o anúncio da cúpula. "Isso se adequa aos interesses fundamentais dos 70 milhões de pessoas na península, e também beneficia a paz e a estabilidade", disse um porta-voz da chancelaria chinesa.

Mas, segundo o especialista em Coréia do Norte Brian Myers, da Universidade de Dongseo, "a cúpula não vai contribuir para a resolução da questão nuclear de forma alguma".

Lee Dong-bok, do Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais em Seul, também vê pouco impacto da cúpula em relação às conversas sobre desarmamento.

"A cúpula parece ter mais ligação com a eleição presidencial da Coréia do Sul em dezembro. A sobrevivência do governo de esquerda na Coréia do Sul também é uma questão fundamental para a Coréia do Norte", disse.

Artigo retirado de: Link
Postado por: Bruno Ivan Vieira

'Clarín', da Argentina, diz que visita de Lula ao México é oportuna.

A rivalidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente venezuelano Hugo Chávez, pela liderança na América Latina ficou evidenciada no giro simultâneo que ambos iniciaram na região, diz artigo na edição desta terça-feira do jornal espanhol El País.

"Com sua visita ao México e à América Central, Lula deseja estreitar os laços diplomáticos e expandir as relações comerciais, sobretudo na área de biocombustíveis, a grande alternativa ao petróleo", diz o diário.

"O mesmo petróleo que permitirá a Chávez distribuir milhões em sua viagem: na Argentina, comprará (títulos da) dívida, e, com a Bolívia e o Equador, firmará acordos energéticos."

Segundo o jornal, "o presidente venezuelano quer transmitir a mensagem de que a Venezuela possui os recursos econômicos e, sobretudo, a vontade de construir um cenário econômico alternativo, em que seu país tenha um papel preponderante".

O artigo diz que a Venezuela quer reforçar sua posição depois dos atritos com o Brasil e o Paraguai pelo fechamento da Radio Caracas TV e do desinteresse por seu projeto do Gasoduto do Sul. Chávez quer ainda uma reaproximação com o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, que, diz o jornal, estaria irritado com o venezuelano por não ter participado da Cúpula Ibero-Americana de Montevidéo e pelo ato que realizou contra Bush em Buenos Aires quando o presidente americano visitava o Uruguai.

Brasil e Paraguai não endossaram a integração como membro pleno da Venezuela ao Mercosul porque "ambos os países se opõem, um de maneira discreta e outro abertamente, a que o Mercosul adote um perfil mais político pela mão do presidente venezuelano".

O artigo afirma ainda que Chávez tem sido criticado nos países anfitriões, "onde se indica que o populismo venezuelano não é tão generoso quanto o pintam os meios oficiais", pois leva vantagem na compra da dívida argentina.

O artigo é concluído com uma observação do pesquisador Erik Fernández, da Universidade Iberoamericana, que diz que "os presidentes argentino, brasileiro e mexicano favorecem as ações multilaterais, em contraposição ao unilateralismo impulsionado por Chávez graças 'ao poder do dinheiro' que lhe dá o petróleo".

O jornal argentino Clarín diz que a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao México, levando consigo a proposta de cooperação bilateral em desenvolvimento e biocombustíveis, é oportuna.

"Em maio passado, a gigante estatal Pemex anunciou que as reservas comprovadas de petróleo cru no México poderiam se esgotar em menos de dez anos nos atuais níveis de produção, deixando o país no fim da lista futura de grandes produtores de petróleo."

O uso de milho nos Estados Unidos para a produção de etanol distorceu os preços do cereal no mercado mexicano, afetando inclusive um dos produtos básicos da dieta nacional, com o aumento do preço das tortilhas, observa o Clarín.

Calderón enfrentou protestos por causa do aumento do preço da farinha.

Retirado do site: link
Postado por Bruno Vieira